ainda o Natal...

as vésperas...os arranjos...a reunião dos presentes e ausentes na célula primária da convivência humana :a família,cujos laços saiem da estreiteza do agregado doméstico.

Mas uma hora impar é aquela de madrugada em que a sós com o Aniversariante a atenção é toda para Ele.

na noite de natal...há muitos anos...

e na noite de Natal em que os meninos aconchegados ao colo do Pai e da Mãe olhavam para fora das janelas e ouviam contos,para que adormecessem depressa..e o dia de Festa começasse trazendo o Menino Jesus

• 
  
  Esta Lisboa, que eu amo


• 
  
  minha cidade nascida do Tejo, em poalha dourada


• 
  
  na janela adormecida


• 
  
  pelas colinas alcantilada...

No Natal

Voltamos ao país da infância perdido nas margens do tempo.


Os nossos modestos pedidos ao Menino Jesus,o presépio com as figurinhas de barro,a árvore com enfeites comedidos...

A missa do galo na noite fria de Évora,mas com um encanto especial...







A corrida no dia seguinte aos sapatinhos na chaminé...


e regressam as caritas infantis dos tempos recuados

Pensamento meu

Lembre-se q vc é a melhor energia renovável.Cuide-se.

a tempestade

avizinha-se...fechar guardas s
ois e abrigar-se é a palavra de ordem

ácaros...ide-vos...

Como era bonita a Praça do Municipio de Lisboa sem os horripilendos ácaros ...

e três

ainda era melhor...

Como poupar tempo

Aqui está o recurso ideal...para aumentar as horas ao dia...

Logo que encontrar farei a divulgação respectiva...

1 de Novembro

dia dos incontáveis milhares de santos desconhecidos e dia do pão por Deus! Tenho sempre rebuçados e fruta para dar aos pequenitos--mas de repente olho para o espelho e lá fui retocar-me um pouco não fossem as crianças pensarem q estavam antes nesse extemporâneo dia das bruxas

(carrega na janela e verás...)

flores...para animar as artes

Imagens e Geradores p/ Orkut

Alentejo em Outubro

16 de Outubro de 2007-temperatura 33º a 37º

o Alentejo

doze anos de Alentejo...infância e adolescência ...as épocas marcantes... e sangue alentejano imprimem nas veias um adn que fica...

Passar a vida fazendo o bem...

a mais equilibrada forma de obter a felicidade.

Num mundo insuflado de individualismo,de auto elevação,de concorrência em juventude,em beleza,em agilidade as depressões aumentam.

Quem não consegue ser tão rico,tão importante,tão belo,tão elegante, tão apto,tão possuidor como os que são bombardeados diáriamente nos jornais,nas revistas,na televisão é duramente descriminado.

Os anúncios dizem sempre que "você merece" ...merece tudo ,mesmo que à custa de esmagar quem se atravesse...para também poder acessar a todo o cardápio de perfomances anunciado.

Assitimos a guerras mortíferas que se desenrolam entre os grandes de uma sociedade em pontos altos de decadência,em que um dos litigantes é vencido como um galo de combate ,sem que a justiça ou a verdade estejam sequer em causa,mas apenas o poder.

Nesta luta permanente para igualar a permanente imagem perfeita vendida pelos media esgotam-se recursos em plásticas sucessivas,em pafernálias de cremes e de tratamentos de beleza,de ginásios e clinicas numa confiança colocada em teologias da prosperidade ou em lotarias premiadas .

A solidariedade ,a honestidade,a bondade,a simplicidade vão-se ocultando em terrenos que não são visíveis como valores para as novas gerações.

E onde está a alma nesta corrida desenfreada?

Deprimida,diminuida,carente de dignidade em cada dia que passa.Cada vez mais remetida para paleativos em multicidade de drogas entorpecentes para se furtar à contemplação da ruina.

Depois do Barry

Voltamos ao início

Nicolau e Alexandra
Ana Karenina

Napoleão

E Tudo o Vento Levou

Depois do Barry Lindon

No dia de hoje

foi o dia de Maria Antonieta

e de

Luís II da Baviera

Filmes..aos 98 anos...

A senhora de 98 anos não aprecia muito a TV ,mas todos os dias quer ver um filme,de preferência histórico ...em geral vai-se correndo a sua videoteca e começa-se de novo...Mas agora já estava a ser um pouco repetitivo

Eis alguns:

• E Tudo o Vento Levou

• A guerra e paz

• Ana Karenine

• Dr Jivago (já teve épocas melhores...)
  
  
• Nicolau e Alexandra

• Napoleão

• Mrs.Brown

• As 3 Sissis(nem tanto,mas...lá vão)

• A juventude de uma raínha

• João XXIII

• João Paulo II

e o sempre repetido...quantas vezes:

• O Leopardo

Ontem aproveitando uma folga fui à Fnac e renovei o stock,com:

• As grandes esperanças

• Luís da Baviera

• Morte em Veneza

• Maria Antonieta

• Barry Lindon

bom, vai dar..para algum tempo...

A técnica do acampamento

• NADA DE FÉRIAS


• um mês sem empregada e uma senhora de 98 anos para cuidar apliquei a técnica do acampamento e resultou...


• pratos e copos de plástico...


• uma refeição fornecida...


• 6 peças de roupa,6peças de cozinha que se lavavam e se tinham em tabuleiros separados para começarem de novo o ciclo...sempre as mesmas...


• 5 aspiradelas suaves


• O MÊS ACABADO E SOBRE-VIVÊNCIA ASSEGURADA

\0/ LOUVORES!

a pedido de várias famílias mostra-se

um churrião ,antigamente tão comum em terras alentejanas

um amparo

uma maneira de me amparar nas alturas de turbulência..é um breve mergulho pelos territórios da infância...

Aqui era o meu colégio...lá andei do segundo ao quinto ano e depois fui para o liceu André de Gouveia fazer o sexto e o sétimo ano.

Nas nossa batas de setineta preta,apertadas por cintos vermelhos e com os pescoços encaixados em rigidos colarinhos engomados
brancos,aportavamos à praça do Geraldo,com as fitas do respectivo ano penduradas ao pescoço ultimadas pela medalha de aspirante ou já de efectiva.

Lá eramos recolhidas pela carrinha e levadas ao colégio onde as aulas nos esperavam das 9 às 17 horas.

Algumas vezes aproveitei uma boleia das gémeas que iam de churrião,um pouco mais tarde que a carrinha,mas uma vez as mulas não se aguentaram no pouco scorregadio da Rua do Raimundo e o churrião adornou e as gémeas tiveram que sair de gatas.

Desde aí decidi firmemente ir ,posto que mais cedo, em material que não cedesse às pedras polidas.

oferta de um lindo poemeto...

oferta a todos os gatos e donos...

com relevância para os de duas amigas:Lua e Alecrim!
Salut,les copines!

Há coisas que a gente se arrepende toda a vida.Nada a fazer!!

Neste inesquecível campo de férias aprazava-se a ida para África como missionários leigos,mas perdi o barco por receio de enfrentar as então estreitas permissões e crises familiares...

também gostava

de pintar à agulha ;o)

Pinturices de outros tempos...

Fiz até as damas da nau catrineta para o arco que encimava a rua da casa dos meus avós na festa das flores ou dos artistas em Campo-Maior

quando me dedicava

às artes picturais ;o).

YESTERDAY...

continuação do anterior

UM APELO DIRECTO A JOSÉ SARAMAGO (inédito!)

Há lógicas que não consigo entender.
Conheço um escritor de grande valor que se bate por várias causas, a nível mundial. Não só luta contra os "males" do Mundo, numa época em que o Capitalismo Selvagem dita a sua lei sobre governos, povo, e nações, como luta para que todos os povos tenham o direito de e governar como entenderem. Esteve até na Palestina, apelando à Independência desta em relação a Israel. Apoiou a independência de Timor. Apoia a idéia dum Curdistão independente.
Este homem apela a que deixem os povos decidir. Combate as elites iluminadas que manipulam a vontade desses mesmos povos. Nega-se a aceitar que haja povos mais ou menos inteligentes.
Este homem viu, desde 1989/1990, inúmeros povos reclamarem a sua independência e a sua constituição em Estados soberanos. Ainda recentemente, vimos o pequeno Montenegro proclamar a Independência.
O homem em questão cita o exemplo de países como a Eslovénia como capazes de ultrapassar Portugal, e sabe que a mesma se separou duma União maior chamada Jugoslávia.
Talvez tenha até ouvido o Primeiro-Ministro dinamarquês comparar Portugal e a Dinamarca, e dizer que ambos são pequenos países com pouca população (e, nestes aspectos, Portugal é superior), com um vizinho poderoso, mas que fazem o possível por sobreviver, e que, se a Dinamarca foi capaz de se tornar um dos países mais ricos do mundo, Portugal também o poderá fazer.
O nosso homem sabe que não se vislumbra, por essa Europa fora, nenhum movimento de retrocesso em relação a independências adquiridas há menos tempo que Portugal. Ninguém tem conhecimento de que a Holanda se queira reintegrar na Alemanha, ou a Bélgica, ou parte dela, na França.
Sabe, e di-lo, que um dos problemas das elites em Portugal, ao longo dos séculos, é o seu desprezo pelo povo que as sustenta e a tentação da riqueza fácil "adquirida", se necessário, vendendo-se ao estrangeiro. Sabe que o próprio povo tem varrido essas elites.
Este homem é de Esquerda, Republicano, Laico, Anti-imperialista.
Este homem chama-se José Saramago, e recebeu um Prémio Nobel pelo que escreveu em Língua Portuguesa, enchendo de alegria muitos compatriotas.
Mas este homem não aplica ao seu País o que defende para o resto do Mundo. Acha que o povo de que é fiho é menos inteligente que os demais. Acha que não tem o Direito à Independência. Como as elites que critica, acha os portugueses incapazes de se governarem sozinhos, e acena ao estrangeiro... mesmo quando este é governado por uma Monarquia... que nasceu depois de uma guerra brutal que esmagou os seus companheiros ideológicos (ressalve-se que os actuais monarcas não tiveram a culpa !). Pior, acha que "sem se encostar" a um "padrinho" poderoso, não pode subsistir, porque não tem sido capaz de se governar sozinho. E acha isto depois de 850 anos de independência... com os seus altos e baixos, naturalmente.... mas em que resistiu a tudo e todos.
Saramago, Saramago, meu caro Nobel: aplica ao teu povo o que desejas para os outros. Não cries, em quem adora tua Literatura, problemas de consciência.
Por uma vez, copia um pouco a altivez da Espanha que admiras, e aplica-a ao teu País. Contribui para a saída da crise, apelando ao amor-próprio de todos nós, em vez de agravares os nossos sintomas depressivos. Lembra-te do teu livro "Levantados do Chão".
Carlos Eduardo da Cruz Luna
(um leitor/apreciador da obra de Saramago)
Estremoz, 16 de Julho de 2007

Pois....subscrevo

CARTA EXTRAORDINÁRIA, Diário de Notícias, 18 de Julho de 2007

CARTA ABERTA A JOSÉ SARAMAGO

Fernando Venâncio, Professor universitário e crítico de literatura

Muy señor mío Me perdonará Usted mi pobre castellano, pero desde anteayer me entero de la urgencia de praticarlo. Al "Diário de Notícias" de Lisboa predijo Usted esto: "acabaremos por integrar-nos" en España.

Preguntado por el periodista Joao Ceu e Silva si nuestro país seria entonces "una província de Espanha"(le sigo citando en nuestro antiguo idioma), Usted contestó: "Seria isso. Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla La Mancha e tínhamos Portugal".

Claro, nos asegura, podremos conservar nuestra lengua, nuestras costumbres, y así mismo creo yo nuestro fado, pero (no lo dijo, uno entiende) nos gobernaria el jefe de estado madrileño del momento

. Y aunque diga Usted que no es profeta, no hay que olvidar su proverbial modestia. En fin, para gente sencilla como yo, sus palabras son un caritativo aviso del destino. Pues, señor, no y no. Usted, el más famoso de mis compatriotas, se permite en público unos juegos muy guapos de futurología.

Pero se los guarde para sus libros, los cuales están perdiendo el suspense de antaño. Créame, el real futuro de un Portugal integrado en España lo conocemos ya muy de cerca. Está visible en la Galicia de hoy, donde la lengua dominante, y los derechos dominantes, y los partidos dominantes, son los de Madrid.

Esto no es futurología, si no lo qué uno ve. Si quiere verlo. No creo que sea su caso, Don José. Me contaran que, hace poco, visitó Usted Galicia invitado por el Pen Club. Le rogaran que hiciera su discurso en Portugués. Todos podrían entenderle, sin problema, si hablara en nuestra hermosa variedad de gallego.

Usted - como otras veces ya en Galicia - recusó y habló en Español. Muchas gracias en realidad. Ahora sabemos cómo hablarán, en la Província española de Portugal, los futuros traidores.

Amsterdam, 17 de Julio de 2007

Esta inclinação que nos dá ,de quando em vez ,para sermos escravos...faz pensar....

não virão

a menina não vem neste verão...talvez só daqui a um ano...e faz um pouco de medo olhar para esse ano..que trará no seu bojo...até que de novo nos encontremos.
mas as flores do campo são a minha paz!