9.8.07

um amparo


uma maneira de me amparar nas alturas de turbulência..é um breve mergulho pelos territórios da infância...

Aqui era o meu colégio...lá andei do segundo ao quinto ano e depois fui para o liceu André de Gouveia fazer o sexto e o sétimo ano.
Nas nossa batas de setineta preta,apertadas por cintos vermelhos e com os pescoços encaixados em rigidos colarinhos engomados
brancos,aportavamos à praça do Geraldo,com as fitas do respectivo ano penduradas ao pescoço ultimadas pela medalha de aspirante ou já de efectiva.

Lá eramos recolhidas pela carrinha e levadas ao colégio onde as aulas nos esperavam das 9 às 17 horas.

Algumas vezes aproveitei uma boleia das gémeas que iam de churrião,um pouco mais tarde que a carrinha,mas uma vez as mulas não se aguentaram no pouco scorregadio da Rua do Raimundo e o churrião adornou e as gémeas tiveram que sair de gatas.

Desde aí decidi firmemente ir ,posto que mais cedo, em material que não cedesse às pedras polidas.

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