Quando faleceu, em 1962 ,fiz estes versos à minha avó:
Era calmo o teu sono de Eternidade
Leve como sorriso de criança
As tuas pestanas longas,juvenis
Repousavam na pureza do perfil.
Não quiseste flores,Avó
nem pessoas que viessempor formalismo
quebrar o encanto que deixaste em toda a casa
E flores para quê,Avó
iriam murchar
As perfeições que nos ensinaste
foram as flores que nos deixaste
E que nada poderá estragar!
Uma singela homenagem à sua doçura,calma e ternura,
personalidade que não se repetiu nas filhas e netos de intempestivos temperamentos.
Mas há um bisneto q muito lembra essa atitude de paz...as leis de Mendel gostam de saltar as gerações ...não é mesmo?
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